Sob este título Inês Perdosa na Revista ÚNICA de sábado passado revela um facto criminoso, de que foi vítima uma menina de 7 anos. Com a conivência de todos, do Tribunal de Fronteira, à GNR e à incrível incúria de “técnicos especializados”.
A denúncia era simples e pronta: a menina queixava-se dos abusos sexuais que lhe eram infligidos pelo pai, quando era obrigada a visitá-lo. Gritava, chorava e explicava com todos os pormenores o que o pai lhe fazia e a obrigava a fazer, implorando que não deixassem ir, enquanto se agarrava ao pescoço da mãe.
Perante isto – e ao fim de meses (segundo o relato de Inês Pedrosa) – o Juiz decidiu institucionalizar de imediato a menina, “sem sequer poder despedir-se da família”. E assim continua há mais de um mês: presa sem direito a visitas!
No fim a cronista conclui aliviada: “Ainda bem que já não tenho 7 anos”.
Fez bem Inês Pedrosa em denunciar este facto. Eu, porém, não me sinto nada aliviada. O sofrimento e injustiça infligidos a esta criança, merece bem mais que uma crónica de revista.
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Pois. Muito Mais.E como diz Pedrosa: o processo Casa Pia morre silencioso.Onde estão os jornalistas?...
ResponderEliminarHá juízes duma assustadora incompetência.
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