sexta-feira, 21 de agosto de 2009

QUE FAZER COM ESTA "GENTE" ?


Notícia do dia:

Al-Megrahi, autor do atentado que fez explodir um avião sobre Lokerbei, na Escócia em 1988, matando 270 pessoas, e que estava a cumprir a pena de prisão perpétua (ou, segundo alguns 57 anos), foi libertado “por motivos humanitários” (tinha um cancro, em estado terminal).
A humanidade da decisão, só por si, não me indigna (embora indigne compreensivelmente as famílias das vítimas).

O pior foi o que se seguiu: transportado ontem num jacto pessoal de Khadafi, o “herói” foi recebido na Líbia com horas nacionais, hino fanfarra e tudo ! Com a assistência e aplauso uma multidão.

Ora, isto, levanta a questão: Somos todos iguais? A minha resposta é NÃO.

Relembrando a Parábola: o Semeador lançou sementes boas e iguais à terra. Parte caiu em terra boa e germinou; outra parte caiu sobre pedras e morreu; mas ainda outra caiu em mau terreno e foi abafada pela má semente, crescendo apenas as ervas daninhas.

Tal não contraria o princípio de que “Todos os homens nascem iguais”. Acontece que não crescem todos iguais. E, “quem torto nasce, tarde ou nunca se endireita”.

Continuar a pensar que todos somos iguais, é suicídio. Se deixamos o esclarracho invadir a relva, estamos feitos.

Cá por mim, tenho uma teoria: não houve um, mas dois semeadores, sendo que o segundo (certamente com autorização do primeiro) resolveu entrar na história no séc. VII d.C.: escolheu a má semente, e lançou-a em má terra. A erva daninha, cresceu, multiplicou-se e invadiu tudo quanto pode. E ainda há quem, para ajudar, a regue.

Que fazer? Talvez um bom pesticida.

(isto da luta entre Deus e o Diabo escusava de meter os homens ao barulho)

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